9 de agosto de 2013

O Milagroso Auxílio Que Tive Quando Recebi Meu Diploma Universitário

Depois de quatro anos de escola superior, eu estava qualificado para prestar os exames finais, mas nem sonhava em aproveitar este privilégio. As últimas provas da Faculdade de Serampore eram brinquedos de criança, comparadas ao rigoroso exame que seria exigido pela Universidade de Calcutá. Minhas visitas quase diárias ao mosteiro do meu Guru, Sri Yukteswar, deixaram pouco tempo para eu frequentar as aulas onde minha presença, mais do que minha ausência, provocava exclamações de surpresa entre os colegas.

Quase todos os dias eu saía de bicicleta às nove e meia da manhã. Numa das mãos eu levava uma oferenda para meu Guru – algumas flores do jardim da pensão em Panthi, onde eu residia. Cumprimentando-me amavelmente o Mestre me convidava para almoçar. Eu invariavelmente aceitava com entusiasmo, contente de poder afastar, para o resto do dia, o pensamento de ter que comparecer à Faculdade. Depois de ficar com Sri Yukteswar durante muitas horas, ouvindo a sua incomparável sabedoria ou ajudando nos serviços do ashram, era com relutância que eu voltava para Panthi por volta da meia noite.


Certa noite, cerca das onze horas, enquanto eu calçava os sapatos e me preparava para ir de bicicleta até a pensão, o Mestre interrogou-me com seriedade:


- Quando se iniciam seus exames para obtenção do diploma?

- Daqui a cinco dias, senhor.
- Espero que você esteja preparado, retrucou.

Paralisado de susto, segurando um dos sapatos no ar, respondi: 
- O senhor sabe muito bem que tenho consagrado meus dias mais ao senhor do que aos meus professores. Como posso me sujeitar a representar uma farsa comparecendo àqueles difíceis exames finais?

Sri Yukteswar respondeu com o olhar penetrante: 
- Você deve comparecer. Seu tom era frio e peremptório: - Prometa-me apenas que estará presente aos exames e que responderá o melhor que puder.

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