O conceito da Mãe Divina é muito complexo. Depois de minha estadia na Índia, eu comecei a compreender o significado. Na Índia ouvi homens dizerem “a única coisa da qual podemos nos orgulhar, na Índia, são as nossas mulheres”. O conceito de mãe é supremo na Índia, quer dizer, as qualidades maternais, não só ter filhos. A mãe significa tudo para um indiano. Mesmo as meninas pequenas brincam de ser mãe dos seus irmãos e irmãzinhas, elas nunca possuem ou precisam de brinquedos. Nunca ouvi um choro de bebê lá.
Uma vez, uma mulher varredora de ruas, chamou-me a atenção. O seu bebê estava amarrado às suas costas enquanto ela trabalhava. O dia inteiro aquela mulher varria as ruas falando com seu bebê e cantando para ele, e a criancinha balbuciava contente.
Uma vez, uma mulher varredora de ruas, chamou-me a atenção. O seu bebê estava amarrado às suas costas enquanto ela trabalhava. O dia inteiro aquela mulher varria as ruas falando com seu bebê e cantando para ele, e a criancinha balbuciava contente.
Quando estivemos na Índia, visitamos o templo de Kali, onde o Mestre teve a sua experiência com a Mãe Divina. Sentamo-nos no mesmo lugar onde ele esteve, meditando e orando, enquanto as pessoas chegavam com suas oferendas de frutas e de flores. Homens adultos se atiravam no chão, gritando “Ma, Ma”, como as criancinhas fazem com suas mães. Eles estão realmente convencidos de que a Mãe Divina está dentro daquela imagem de pedra – e eles estão certos! Os homens indianos não temem demonstrar a sua afeição, não existe conceito de afeminado.
Um dia, ao passarmos de carro por uma estrada ouvimos um coro masculino cantando para a Mãe Divina. Foi muito lindo e então outro monge perguntou ao nosso motorista que ashram era este. O motorista riu e disse: “Isto não é um ashram, são barracas militares”. Os soldados indianos são ferozes, eles realmente lutam bravamente, mas são apenas criancinhas diante da sua Mãe Divina.
