14 de maio de 2012

A Arte de Viver

O homem constrói as suas aspirações e forma os seus desejos conforme as influências antes e depois do nascimento. A hereditariedade e as características nacionais, sociais e familiares, as preferências e os hábitos, moldam cada vida humana. Contudo, no início da vida, as crianças são mais ou menos iguais em qualquer parte do mundo. Jesus disse: “Deixai vir a mim as criancinhas, não as impeçais, porque delas é o reino de Deus”. (Lucas, 18:16).

A divindade é a nacionalidade comum a todas as crianças no mundo inteiro, mas à medida que elas vão crescendo e as características da família e da sociedade começam a exercer a sua influência, as crianças começam a manifestar traços nacionais e raciais.

Deus tem expressado a Sua verdade em combinações variáveis em determinadas civilizações, nacionalidades e mentalidades individuais. Através desta diversidade Ele nos apresenta uma imagem variada e colorida do potencial do homem. É dever do homem escolher dentre esta variedade de qualidades aquelas que são mais altas e melhores, e fazê-las florescer dentro de si mesmo, na sua nação e no mundo. Os grandes homens e santos fazem isto. Eles vivem algumas centenas de anos à frente de sua época quando exemplificam princípios universais da verdade, princípios estes que são eternos. Estes princípios universais da verdade são a essência da verdadeira arte de viver e são aplicáveis e vitais para o sucesso e a felicidade de todos os homens. As diferenças entre os povos das várias nações, raças e crenças não devem criar uma separação mas sim uma base de comparação para a escolha das melhores qualidades e dos melhores métodos com os quais devem desenvolver-se o homem ideal e o mundo ideal.