30 de junho de 2012

Como Podemos Vencer a Tentação

Por Paramahansa Yogananda, Conferência realizada em 15 de Novembro de 1934, na SRF central, Los Angeles, Estados Unidos 

[...] O holofote quíntuplo dos sentidos ilumina o mundo da matéria e nos permite explorá-lo. São os sentidos que nos informam o que é saboroso, agradável ao tato ou o que tem cheiro aromático. O hábito forma-se do desejo de sentir determinada coisa. Porém, infelizmente, a maioria dos homens ainda não entrou em contato com o Espírito que se oculta atrás da matéria, por isto, são incapazes de fazer uma comparação entre os excitantes prazeres dos sentidos e a bem-aventurança indescritível e desconhecida da alma. Além disso, não terão oportunidade para fazerem esta comparação enquanto não tiverem renunciado a todos os prazeres dos sentidos ou tiverem se tornados imunes a eles por meio da força espiritual. Só nos é possível evitar as armadilhas depois que reconhecermos existirem prazeres mais elevados, graças ao nosso bom senso ou às nossas próprias experiências.

Geralmente, as regras que proíbem o ser humano de ter esta ou aquela experiência perigosa são de pouco ou nenhum valor. Assim que alguma coisa nos é proibida, surge imediatamente o desejo de experimentá-la. O fruto proibido tem um sabor doce no início, mas é sempre amargo no fim. E assim mesmo, os homens não aprendem através do sofrimento, mas continuam sempre e sempre a se prejudicarem da mesma forma. Acontece que toda vez que a pessoa gosta de uma determinada sensação dos sentidos, o hábito se instala imediatamente no cérebro qual um ditador, e comanda que se continue a usufruir dessa sensação, apesar de ser prejudicial. Pode-se tomar a decisão mais firme de não repetir um determinado ato, mas acaba-se por repeti-lo. Vocês jamais devem deixar que chegue o ponto de se tornarem vítimas dos seus maus hábitos, mas precisam se controlar sempre. Assim que o anseio por um determinado gozo dos sentidos se torna um hábito, é sumamente imperioso abandoná-lo.

[...] Não permita que nada possa toldar a sua felicidade interior. As excitações sensoriais, especialmente a ira, a gula, o ciúme, excitações sexuais, bem como o álcool e as drogas, constituem obstáculos que não lhes permitem vivenciar a alegria pura da alma. Se vocês realmente desejam ser felizes, jamais deverão utilizar-se da força dos sentidos de um modo prejudicial. Sigam sempre o seguinte princípio fundamental: “Sempre alimentado, jamais satisfeito; nunca alimentado, sempre satisfeito”.

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